sábado, 30 de junho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Poderoso Tobias
Tem criança que tira os pais do sério de tanta desobediência. Não adianta conversar, brigar, berrar nem espernear. Quanto mais alterado o adulto fica, mais pirraça a criança faz. Daí só outra criança pode resolver o problema. Sim! É incrível como funciona! Poderoso Tobias é inspirada nos meus sobrinhos Mateus e Henrique.
L.Peralva
L.Peralva
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Viúva Zilda
A viúva Zilda é uma senhorinha cheia de disposição. Está sempre buscando novas aventuras.
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(apenas para dispositivos Apple)
terça-feira, 19 de junho de 2012
Durma com um hóspede desse!
Seu Tonico está em apuros.
Sua cobra fugiu de casa.
Bastou piscar e pluft! Cadê?
Parece até que criou asa!
O casal que
mora embaixo
Ficou
histérico quando viu.Tem uma cobra ali no teto!
De onde foi que ela saiu?
Será que veio de
elevador?
Ou subiu mesmo de escada?Mas até o décimo quinto?
Ninguém mata essa charada!
Seu Tonico não diz nada.
Finge que nem é com ele,
Pois não tem autorização
Pra criar um bicho daquele.
Enquanto o
caso não se resolve
A cobra
dorme no quarto do casal.Que mudou pro sofá da sala,
Temendo um ataque do animal.
Dizem por aí
que não é perigosa,
Pois não tem
veneno, a danada.Mas quem consegue dormir
Debaixo da cobra pendurada?
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Presente especial
Que barato os desenhos das crianças inspirados no texto do meu livro Tatu Bolado! Esse é um retorno e tanto! :D Foi um belo presente que ganhei da amiga Tânia Barroso, que leu a história para as crianças no Espaço Logos de Cidadania Consciente. Amei, Tânia! Muito obrigada!
terça-feira, 5 de junho de 2012
Pretérito imperfeito
O sonho de muita moça solteira é se casar. Igreja enfeitada, festança, bolo, tudo que tem direito. A partir daí, o resto se arranja: a família, os filhos, a rotina. Mas nem todas as histórias que começam com um casório têm final feliz.
Sofia era uma moça trabalhadeira. Tinha pouco estudo e vinha de família pobre. Ajudava o pai no boteco, servindo aos clientes cachaça e coxinha fria.
Então um príncipe apareceu e arrancou a moça daquela vida miserável. – Miserável, acorda! Tá dormindo de olho aberto, é? Vá servir uma coxinha para o Serafim. – e ela ia.
Eram uma agonia os dias daquela moça. De que jeito ela encontraria seu príncipe? O pai achava que a idade de casar já tinha passado. Oferecia a filha aos clientes, mas ninguém a queria.
Quando chegou o convite para a festa da amiga Dinorá, ela mal pôde conter a excitação. Passou o dia cheia de sorrisos e assobios. À noite colocou seu melhor vestido, fez um penteado e se pintou. Três dias mais tarde os pais receberam notícias suas. A carta comunicava que estava casada e feliz, mas endereço não dizia.
O príncipe era diplomata. Na festa contara meia dúzia de causos de suas viagens pelo mundo e Sofia se apaixonou. Depois da segunda taça de vinho, ela o pediu em casamento. Os dois foram da festa para o cartório, do cartório para a casa dele e, de lá, para o aeroporto. Ele partiu para a Europa sem data de volta. Viagem a trabalho.
A moça voltou resignada para a casa que agora também era sua e esperou. Uma semana, um mês, um ano. Na casa não havia mais o que arrumar ou limpar. A força e o entusiasmo de Sofia minguavam. Teria ele se esquecido dela? Por que não escrevia? Por onde andaria?
Após dois anos, cinco meses e sete dias o príncipe retornou. Ele perguntou pela janta, beijando-a na testa. Com um sorriso no rosto, ela baixou a cabeça e foi para cozinha preparar a comida. Serviria um belo prato ao seu amado e conquistaria seu estômago e seu coração de uma vez por todas. Aquela seria a primeira refeição que faria com ela. Também a mais importante, pois seria a última em vida. Eles continuariam juntos por toda a eternidade. E Sofia jamais sofreria novamente.
(Estudo em nanquim e colagem digital)
Sofia era uma moça trabalhadeira. Tinha pouco estudo e vinha de família pobre. Ajudava o pai no boteco, servindo aos clientes cachaça e coxinha fria.
Então um príncipe apareceu e arrancou a moça daquela vida miserável. – Miserável, acorda! Tá dormindo de olho aberto, é? Vá servir uma coxinha para o Serafim. – e ela ia.
Eram uma agonia os dias daquela moça. De que jeito ela encontraria seu príncipe? O pai achava que a idade de casar já tinha passado. Oferecia a filha aos clientes, mas ninguém a queria.
Quando chegou o convite para a festa da amiga Dinorá, ela mal pôde conter a excitação. Passou o dia cheia de sorrisos e assobios. À noite colocou seu melhor vestido, fez um penteado e se pintou. Três dias mais tarde os pais receberam notícias suas. A carta comunicava que estava casada e feliz, mas endereço não dizia.
O príncipe era diplomata. Na festa contara meia dúzia de causos de suas viagens pelo mundo e Sofia se apaixonou. Depois da segunda taça de vinho, ela o pediu em casamento. Os dois foram da festa para o cartório, do cartório para a casa dele e, de lá, para o aeroporto. Ele partiu para a Europa sem data de volta. Viagem a trabalho.
A moça voltou resignada para a casa que agora também era sua e esperou. Uma semana, um mês, um ano. Na casa não havia mais o que arrumar ou limpar. A força e o entusiasmo de Sofia minguavam. Teria ele se esquecido dela? Por que não escrevia? Por onde andaria?
Após dois anos, cinco meses e sete dias o príncipe retornou. Ele perguntou pela janta, beijando-a na testa. Com um sorriso no rosto, ela baixou a cabeça e foi para cozinha preparar a comida. Serviria um belo prato ao seu amado e conquistaria seu estômago e seu coração de uma vez por todas. Aquela seria a primeira refeição que faria com ela. Também a mais importante, pois seria a última em vida. Eles continuariam juntos por toda a eternidade. E Sofia jamais sofreria novamente.
(Estudo em nanquim e colagem digital)
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