Logo que chegaram, foram puxados pelo aroma irresistível da casa de chocolates mais próxima. Saborearam as delícias de olhos fechados, cheios de hummms. Flutuaram pela praça mais bonita do mundo e aterrissaram numa taverna para matar a sede. Paraíso de cervejas. Não é a toa que o símbolo da cidade é um menino que não para de fazer xixi! Com tanta cerveja gostosa, a bexiga enche rapidinho!
Afastaram-se um pouco do centro e, num mesmo dia, foram microscópicos e gigantes. Entraram num átomo e passearam pela Europa como King Kongs. Viajaram pela história das histórias em quadrinhos e viraram criança outra vez. É ou não é um lugar mágico?
Noite do dia seguinte, após longa viagem, cidade incrível
aquela. Jovens, e quantos (!), perambulam em grupos. Letreiros em neon excitam,
convidam, transformam a atmosfera, que de dia não é menos atraente.
Espaços reinventados. Mosaicos de construções históricas, ao
lado de audaciosas formas da arquitetura moderna, contam parte do que se passou.
Cicatrizes em exposição mantêm frescos os tempos difíceis na memória de toda
gente.
E quem disse que a cidade é cinza? É verde! Muito verde! Que
terapia caminhar por aquelas ruas e parques até o cansaço chegar!
Depois de cinco dias frios de muito sol, a cidade se despede com nuvens no céu. Um abraço apertado. Abraço de urso.