O sonho de muita moça solteira é se casar. Igreja enfeitada, festança, bolo, tudo que tem direito. A partir daí, o resto se arranja: a família, os filhos, a rotina. Mas nem todas as histórias que começam com um casório têm final feliz.
Sofia era uma moça trabalhadeira. Tinha pouco estudo e vinha de família pobre. Ajudava o pai no boteco, servindo aos clientes cachaça e coxinha fria.
Então um príncipe apareceu e arrancou a moça daquela vida miserável. – Miserável, acorda! Tá dormindo de olho aberto, é? Vá servir uma coxinha para o Serafim. – e ela ia.
Eram uma agonia os dias daquela moça. De que jeito ela encontraria seu príncipe? O pai achava que a idade de casar já tinha passado. Oferecia a filha aos clientes, mas ninguém a queria.
Quando chegou o convite para a festa da amiga Dinorá, ela mal pôde conter a excitação. Passou o dia cheia de sorrisos e assobios. À noite colocou seu melhor vestido, fez um penteado e se pintou. Três dias mais tarde os pais receberam notícias suas. A carta comunicava que estava casada e feliz, mas endereço não dizia.
O príncipe era diplomata. Na festa contara meia dúzia de causos de suas viagens pelo mundo e Sofia se apaixonou. Depois da segunda taça de vinho, ela o pediu em casamento. Os dois foram da festa para o cartório, do cartório para a casa dele e, de lá, para o aeroporto. Ele partiu para a Europa sem data de volta. Viagem a trabalho.
A moça voltou resignada para a casa que agora também era sua e esperou. Uma semana, um mês, um ano. Na casa não havia mais o que arrumar ou limpar. A força e o entusiasmo de Sofia minguavam. Teria ele se esquecido dela? Por que não escrevia? Por onde andaria?
Após dois anos, cinco meses e sete dias o príncipe retornou. Ele perguntou pela janta, beijando-a na testa. Com um sorriso no rosto, ela baixou a cabeça e foi para cozinha preparar a comida. Serviria um belo prato ao seu amado e conquistaria seu estômago e seu coração de uma vez por todas. Aquela seria a primeira refeição que faria com ela. Também a mais importante, pois seria a última em vida. Eles continuariam juntos por toda a eternidade. E Sofia jamais sofreria novamente.
(Estudo em nanquim e colagem digital)
Sofia era uma moça trabalhadeira. Tinha pouco estudo e vinha de família pobre. Ajudava o pai no boteco, servindo aos clientes cachaça e coxinha fria.
Então um príncipe apareceu e arrancou a moça daquela vida miserável. – Miserável, acorda! Tá dormindo de olho aberto, é? Vá servir uma coxinha para o Serafim. – e ela ia.
Eram uma agonia os dias daquela moça. De que jeito ela encontraria seu príncipe? O pai achava que a idade de casar já tinha passado. Oferecia a filha aos clientes, mas ninguém a queria.
Quando chegou o convite para a festa da amiga Dinorá, ela mal pôde conter a excitação. Passou o dia cheia de sorrisos e assobios. À noite colocou seu melhor vestido, fez um penteado e se pintou. Três dias mais tarde os pais receberam notícias suas. A carta comunicava que estava casada e feliz, mas endereço não dizia.
O príncipe era diplomata. Na festa contara meia dúzia de causos de suas viagens pelo mundo e Sofia se apaixonou. Depois da segunda taça de vinho, ela o pediu em casamento. Os dois foram da festa para o cartório, do cartório para a casa dele e, de lá, para o aeroporto. Ele partiu para a Europa sem data de volta. Viagem a trabalho.
A moça voltou resignada para a casa que agora também era sua e esperou. Uma semana, um mês, um ano. Na casa não havia mais o que arrumar ou limpar. A força e o entusiasmo de Sofia minguavam. Teria ele se esquecido dela? Por que não escrevia? Por onde andaria?
Após dois anos, cinco meses e sete dias o príncipe retornou. Ele perguntou pela janta, beijando-a na testa. Com um sorriso no rosto, ela baixou a cabeça e foi para cozinha preparar a comida. Serviria um belo prato ao seu amado e conquistaria seu estômago e seu coração de uma vez por todas. Aquela seria a primeira refeição que faria com ela. Também a mais importante, pois seria a última em vida. Eles continuariam juntos por toda a eternidade. E Sofia jamais sofreria novamente.
(Estudo em nanquim e colagem digital)
4 comentários:
Eu lembro do desenho tbm! :D
Sabia que vc ia lembrar, miguinha! ;D
O que aconteceu, ela matou ele e se suicidou?
É... Foi o tempero especial do jantar... :P
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